08.02.2008
Elitismo da medicina retarda aprovação da
auto-hemoterapia
--- Walter Medeiros
A discussão que vem sendo travada de forma acentuada sobre a
auto-hemoterapia desde 2007 faz ganhar destaque um tema que é
visto, avaliado e considerado por todos, mas que finda sendo
evitado na maioria das vezes: o elitismo na Medicina. Os
próprios adeptos, defensores e usuários da Auto-hemo fazem
observações importantes, ao participarem do fórum de discussão
que está se tornando um importante ambiente de auto e mútua
ajuda. (veja a discussão no link http://inforum.insite.com.br/39550/
).
Na opinião do jornalista Evaristo da Veiga, a
auto-hemoterapia, por suas próprias características, "não está
destinada a ser uma terapêutica de elite, ministrada em
instalações de luxo e aplicada a preços exorbitantes". Por
isso, ele diz que vê "com desconfiança a intenção de
transformá-la numa especialidade médica". Explica o
jornalista: "Sou a favor do leigo esclarecido e responsável, a
mesma perspectiva que o grande Hahnemann seguiu quando criou a
Homeopatia, isto é, para ser receitada por não-médicos".
Lembra que no caso da AHT, o remédio está "dentro" do
paciente, não necessitando nenhum processamento ou preparo,
não havendo, portanto, porque condicioná-la ao receituário de
um médico".
A aplicação da auto-hemo, no entanto, a seu ver deveria ser
regulamentada no sentido de que se evite os eventuais
acidentes derivados da extração / aplicação do sangue.
Considera que "Este é um ponto sensível". Observa que "A
aplicação é mais simples, mas a extração do sangue tem os seus
mistérios", acrescentando: "Digo por experiência própria. Hoje
aplico exclusivamente na minha esposa (que é, por sua vez,
minha aplicadora), mas já esbarrei em alguns obstáculos nesse
processo. Consultei especialistas, enfermeiros, livros,
inúmeros sites, e hoje, depois de um ano, posso dizer que
cheguei num patamar estável na técnica".
Evaristo é plenamente a favor de que o maior número de pessoas
leigas aprendam a técnica de extração/aplicação, e isso é o
mais importante. Mas recomenda "que o façam com total
segurança". Espera a aprovação da auto-hemo por parte dos
conselhos e vislumbra um futuro com cursos que formarão
"pessoas com certificação para fazer a aplicação segura da AHT".
Adverte que "O que temos que combater é a escalada dos preços
da prática" opinando que "Se criticamos a ganância dos
laboratórios e dos médicos mercenários, temos que preservar a
AHT de tais males".
SINTONIA
Plenamente sintonizado com essas idéias, o usuário Arnaldo
Ferreira fez referência à aprovação pelo Conselho Federal de
Medicina da Medicina Antroposófica, mostrando que "Aprovar a
Medicina Antroposófica, que beneficia uma ultra minoria
intelectual foi muito fácil para o CFM", indagando: "Qual o
peso econômico disso?" para explicar que "a auto-hemoterapia,
que atinge muitos milhares de pessoas é muito diferente, uma
vez que o impacto econômico é brutal"
Acrescenta Arnaldo que "a Medicina Antroposófica não ganhou a
popularidade da AHT, ficando restrita a uma minoria da elite
esclarecida e intelectualizada, não ameaçou assim a poderosa e
Bilionária 'indústria da doença'". Adianta que no Rio de
Janeiro surgem cada vez mais Hospitais moderníssimos, um luxo
só, e ressalta que "não gostaria que deixássemos esta chama
maravilhosa cair no ostracismo e morrer". Informa que aplica a
auto-hemo desde abril de 2007 e diz que ficará feliz no dia em
que fizerem justiça ao Dr. Luiz Moura.
ALTERNATIVAS
Essas abordagens intensificaram-se quando publicamos artigo
mostrando que o Parecer nº 21/93 do Conselho Federal de
Medicina, que aprova a prática da Medicina Antroposófica
começava afirmando que "Fazer do método científico
convencional o único método possível de conhecimento significa
renunciar a um conhecimento integral da natureza humana". Esta
afirmação é exatamente o contrário do que diz o Parecer Nº
12/07 do mesmo Conselho Federal de Medicina, que tratou da
Auto-hemoterapia, negando-lhe eficácia. O parecer da
Antroposofia reconhece ainda que "Acontecem processos que não
podem ser compreendidos pelos métodos científicos usados para
o conhecimento do mundo exterior".
Defendemos que diante de todas estas situações, cabe mais uma
vez mostrar que o Conselho Federal de Medicina precisa tratar
de forma mais objetiva questões que são tão importantes. Elas
envolvem a vida das pessoas que precisam de alternativas de
tratamento e que se vêem cerceadas no seu direito humano de
preservar a própria saúde, devido a este verdadeiro mar de
contradições e desencontros em que se transformaram alguns dos
seus Pareceres Técnicos. Uma forma digna de sanar essas
falhas, seria a reabertura da discussão a respeito da
auto-hemoterapia, com a revogação do Parecer Nº 12/07.
ALGO MAIS
Nesse sentido, o jornalista Evaristo da Veiga também observou
que a citada contradição "revela que existe um 'algo mais' por
detrás do parecer do dia 12 de dezembro último, que cassou o
CRM do Dr. Moura". Discorre que "Os pareceres favoráveis a
medicinas alternativas, como a Antroposófica, a Ortomolecular,
a Acupuntura, etc. não provêm apenas do fato delas serem meios
terapêuticos eficazes e consagrados pelo uso. Os Conselhos os
aprovam, mesmo a contragosto, porque trata-se de matéria
"difusa", envolvendo diversas técnicas e procedimentos". Aduz
que "Já com a AHT passa-se algo completamente diferente, pois
é um procedimento terapêutico incisivo e pontual, altamente
eficaz, e que confronta de forma direta e aberta uma fatia
importante do mercado farmacológico de imunomodulatórios e
imunoestimulantes, além dos anti-alergênicos (que não
funcionam), antibióticos, trombolíticos e outros. Esse é o "x"
do problema". - assevera.
Enfatiza ainda que "é intolerável para as mentes ortodoxas e
capciosas dos conselhos, ver o Dr. Moura, inegavelmente um
renomado médico, com invejável folha de serviços prestados ao
longo de seus 58 anos de profissão, desancar o método
científico num DVD que circula entre milhões de pessoas.
Assim, o parecer contraditório do dia 12.12 foi um ato
político aberto, de represália direta e incisiva, uma espécie
de punição exemplar, previamente decidida, pela 'grave
desobediência' e por expor de forma ostensiva os métodos da
medicina oficial à execração pública".
Pondera que "É claro que isso jamais será admitido...", mas
avisa que "A contradição entre os vários pareceres dos
conselhos pode servir de arma eficaz, principalmente em mão de
advogados, para fazer valer os direitos do Dr. Moura".
Finalmente, avalia que a pressão popular, derivada da difusão
e prática da AHT, que cresce em escala logarítimica, vai fazer
toda a diferença. E conclui: "Quando chegar no ponto em que,
politicamente falando, os conselhos passarem a ter uma imagem
intensamente ruim perante a opinião pública, esse jogo vira".
(Leia mais sobre auto-hemoterapia no site
http://www.rnsites.com.br/auto-hemoterapia.htm)
03.02.2008
Cineasta diz que DVD da Auto-hemoterapia tocou
a alma do povo
Um artigo do
cineasta Marcos Manhãs Marins divulgado no site
Cinema Brazil (
http://cinemabrasil.org.br ) com o título de “RECORD”
afirma que “O vídeo BRASILEIRO mais assistido nos últimos
3 anos foi o documentário de entrevistas intitulado
AUTO-HEMOTERAPIA...”. Segundo o comentário, “Estima-se que
mais de 20 MILHÕES de pessoas assistiram ao vídeo, e sem
ele passar na TV. Está no youtube, no video.google,
à venda pela internet, DVD copiado e passado de mão em
mão”. Ele informa ainda que a assistência “Superou o TROPA
DE ELITE e todos os demais audiovisuais brasileiros dos
últimos tempos, excluindo os que foram passados na TV
aberta”, observando que “DONA FLOR E SEUS DOIS MARIDOS foi
visto por 11 ou 12 milhões”. Conclui que “este foi o "record"
de público de qualquer filme ou vídeo brasileiro”.
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