07.01.2008
Paraibanos aprovam a auto-hemoterapia
--- Walter Medeiros
O Jornal Correio da Paraíba deste domingo, 06.01.2008,
publica ampla reportagem sobre auto-hemoterapia, com o
título geral de “Cura pelo sangue”. Fala sobre a
liberação da auto-hemoterapia pela Secretaria de Saúde
de Olinda(PE) para benefício de pacientes do SUS e para
pesquisas de alunos de Enfermagem de Brasília (DF).
Mostra informações e foto do Dr. Luiz Moura, umas falas
do hematologista da UFPM, cita o uso contra cistos e
miomas e aplicação por leigos, além de informar que o
CRM e Anvisa condenam. Conclui que “Usuários paraibanos
aprovam” e ouvem o médico Júlio Bandeira, que defende e
recomenda a auto-hemoterapia.
O médico paraibano contou que teve o primeiro contato
com esse procedimento ainda na década de 1940. Dr. Júlio
afirmou conhecer vários relatos de tratamentos bem
sucedidos com a utilização da terapia médica. “Eu sou
defensor da medicina natural e, também, percebo na
auto-hemoterapia um recurso fácil e barato. Além disso,
não vejo nenhum risco que ela possa oferecer aos
pacientes, porque eles deverão ser acompanhados por
algum médico que utilize o método e possa orientá-los”
destacou.
AUTO-HEMOTERAPIA
Difundida e utilizada no Brasil pelo médico fluminense
Luiz Moura, a auto-hemoterapia é um recurso terapêutico
de baixo custo, simples, que se resume em retirar sangue
de uma veia e aplicar no músculo, estimulando assim o
Sistema Retículo-Endotelial, quadruplicando os
macrófagos em todo organismo. Ele explica que “A técnica
é simples: retira-se o sangue de uma veia comumente da
prega do cotovelo e aplica-se no músculo, braço ou
nádega, sem nada acrescentar ao sangue. O volume
retirado varia de 5ml à 20ml, dependendo da gravidade da
doença a ser tratada. O sangue, tecido orgânico, em
contato com o músculo, tecido extra-vascular,
desencadeia uma reação de rejeição do mesmo, estimulando
assim o S.R.E. A medula óssea produz mais monócitos que
vão colonizar os tecidos orgânicos e recebem então a
denominação de macrófagos.”
Dr. Moura acrescenta que “Antes da aplicação do sangue,
em média a contagem dos macrófagos gira em torno de 5%.
Após a aplicação a taxa sobe e ao fim de 8h chega a 22%.
Durante 5 dias permanece entre 20 e 22% para voltar aos
5% ao fim de 7 dias a partir a aplicação da
auto-hemoterapia. A volta aos 5% ocorre quando não há
sangue no músculo. As doenças infecciosas, alérgicas,
auto-imunes, os corpos estranhos como os cistos
ovarianos, miomas, as obstruções de vasos sangüíneos são
combatidas pelos macrófagos, que quadruplicados
conseguem assim vencer estes estados patológicos ou pelo
menos, abrandá-los. No caso particular das doenças
auto-imunes a autoagressão decorrente da perversão do
Sistema Imunológico é desviada para o sangue aplicado no
músculo, melhorando assim o paciente.
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