Espaço dedicado à divulgação da técnica que combate e cura doenças com a retirada de sangue da veia e aplicação imediata no músculo. Esta terapia vem salvando vidas há mais de cem anos. |
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06.02.2009 A
prática da auto-hemoterapia no Brasil
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Prof. Douglas Carrara A
auto-hemoterapia é uma técnica terapêutica com certeza bastante antiga.
Trata-se, segundo o Dr. Luiz Moura, de um recurso terapêutico de baixo custo,
simples, que se resume em retirar uma determinada quantidade sangue de uma veia
e aplicar no músculo, estimulando assim o sistema retículo- endotelial,
quadruplicando os macrófagos em todo o organismo. Entretanto a auto-hemoterapia
foi proibida pela ANVISA em abril de 2007, apenas porque ficou em evidência a
partir de um vídeo contendo uma entrevista com o Dr. Luiz Moura, praticando e
defendendo a auto-hemoterapia, veiculada através d
a Internet a partir de 2004. Com
a matéria do Fantástico da rede Globo, também de abril de 2007, mostrando o
interesse da população na utilização da “novidade”, na verdade, uma prática
que existe há mais de 100 anos, as autoridades da área médica se mobilizaram
para proibir uma prática que poderia gerar muitos prejuizos para as grandes
empresas e laboratórios que não
se interessam por práticas terapêuticas passíveis de se tornarem populares e
de baixo custo operacional. O próprio médico Dr. Luiz Moura foi julgado pelo
Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro em função da entrevista
difundindo a técnica e por receitar a auto-hemoterapia e posteriormente
absolvido por unanimidade de votos, em 11 de janeiro de 2006 por não constatar
ilícito ético-profissional em sua conduta. Por outro lado, a partir da
portaria da ANVISA, nem mesmo o Dr. Luiz Moura poderá mais receitar ou praticar
a auto-hemoterapia que tantos benefícios trouxe aos seus pacientes. Apenas
para termos uma idéia do alcance da técnica, vamos relacionar algumas doenças
que, segundo o testemunho idôneo do Dr. Luiz Moura obtiveram bons resultados:
esclerodermia, asma brônquica, psoríase, doença de Crohn, lúpus, artrite
reumatóide, miastenias, miomas e cistos de ovário, púrpura trombocitopênica,
acne, ictiose, amigdalites, gota, dermatomiosite, etc. Doenças tratadas complementarmente com a autohemoterapia, com
resultados surpreendentes, e que vem convencendo as pessoas que assistem ao vídeo
pela fidedignidade do relato e a sinceridade manifestada durante a entrevista. Por
outro lado a mais alta e única missão do médico é restabelecer a saúde nos
doentes, que é o que se chama curar. Quando um paciente, em estado de atroz
sofrimento, procura ajuda médica, seu objetivo é obter a cura para seus males.
Desde que sare, não lhe interessa saber como nem porque sarou. Portanto, basta
que o médico obtenha a confiança legítima do paciente para que o processo de
cura se inicie. Se a sociedade o reconhece como médico, e no caso, foi cumprida
a principal exigência, a realização do curso superior de medicina, acrescido
de mais de 50 anos de clínica. Quanto à escolha do método de tratamento de
cada paciente, somente o médico pode decidir ao examinar cada paciente. Em
casos extremos, para salvar um paciente em estado grave, todos os recursos são
possíveis, ainda que não totalmente conhecidos pela ciência. Hipócrates
dizia que para as doenças extremas os tratamentos extremos são os mais
eficazes. Com
a proibição, os maiores prejudicados foram os pacientes, especialmente,
aqueles que padecem com graves enfermidades e que não podem contar com o apoio
do sistema de saúde, já que todos os profissionais estão agora
impossibilitados de aplicar a técnica, correndo o risco de perder o
direito de exercer a medicina. Na
história da medicina, ambas as correntes, homeopática ou alopática utilizaram
a auto-hemoterapia no tratamento de seres humanos e também de animais. Os médicos
homeopatas extraindo o sangue venoso e processando o sangue extraido do próprio
paciente como qualquer substância, diluindo e dinamizando para posterior uso
interno. Pelo
menos, desde finais do século XIX, a corrente alopática vem estudando e
aplicando a denominada proteinoterapia, que procura combater as mais diversas
enfermidades por meio de injeções de certos tipos de albuminas, leite, sangue
e outras substâncias albuminóides, denominada então, terapêutica estimulante
não específica, baseada sobre a noção de que o essencial do processo de
proteção do organismo na luta contra a enfermidade é uma modificação do
metabolismo, uma ativação do protoplasma da célula. Entretanto
o embasamento teórico da auto-hemoterapia tem origem em Broussais (1772-1838),
segundo o primitivo conceito de irritação e o da teoria da excitação de
Virchow (1821-1902), talvez um dos maiores patologistas de todos os tempos. Quando ficou solidamente fundamentada a ação patogênica
das bactérias, a partir das pesquisas de Pasteur (1822-1895), a figura mais
importante e representativa da bacteriologia, começou-se a aprofundar os
estudos a respeito das substâncias tóxicas produzidas pelos microrganismos em
geral. Bem depressa se reconheceu que as proteínas de que são formadas as bactérias,
podem provocar fenômenos análogos aos desencadeadas pelas toxinas. A verificação
desse fato foi o ponto de partida dos primeiros ensaios realizados com o fim de
provocar uma reação geral do organismo, mediante a introdução parenteral de
substâncias não bacterianas. Os
primeiros estudos clínicos desta natureza foram seguramente os de Winternitz
(1859-?) em Praga e von Krehl (1861-1937) em Jena, no ano de 1895. Uma das
primeiras proteínas utilizadas foi o leite de vaca, já esterilizado pelo
processo pasteuriano. Graças às necessárias medidas de precaução e de técnica,
a injeção parenteral de leite é asséptica. Como consequência de tal
procedimento em animais, na dose de 20 ml., a temperatura do corpo se eleva de
0,9 a 1,6o.
Nas reinjeções, a reação febril era maior. Observou-se também que
nos animais tuberculosos o aumento de temperatura era maior do que no são. Além
disso, era possível observar nitidamente uma reação local do tecido
tuberculoso. Dos ensaios promovidos por von Krehl em animais bovinos, surgiu
mais tarde a excitoterapia ou proteinoterapia. Esta consiste em produzir uma ação
inespecífica com injeção de albumina, dando em resultado uma reação aguda
de todo organismo. Segundo August Bier (1861-1949) a injeção de leite, sangue
ou outras proteinas, desde que perfeitamente esterilizado, por via
intramuscular, produz uma irritação local, que definia como inflamação
curativa. A reação geral consiste em febre, com seus fenômenos concomitantes,
e numa leucocitose às vezes considerável, traduzindo uma reação da medula óssea.
Opera-se assim um aumento das forças defensivas do organismo. Os
melhores êxitos obtidos com a terapêutica da excitação registraram-se no
reumatismo articular crônico. Bem como nas infecções inespecíficas de curso
tórpido e nas dermatoses. É de grande importância a dose e o momento da injeção.
Vale mencionar também o seu emprego nas afecções oculares de natureza
infecciosa, especialmente na oftalmoblenorréia (conjuntivite de natureza
blenorrágica) dos recém-nascidos. Foram
registrados também notáveis resultados de tais injeções com fins profiláticos
(para evitar as infecções em casos de traumatismos por corpos estranhos). Esta
terapia está indicada quando as defesas orgânicas são insuficientes. Os
diversos estimulantes que se injetam no corpo do paciente funcionam segundo a
regra biológica fundamental de Arndt-Schulz de 1898: os estímulos débeis
despertam a vitalidade do organismo, os médios a fomentam, os fortes a inibem e
os demasiado fortes a eliminam. Assim os estímulos excessivamente fortes fazem
com que a célula morra, os estímulos moderados incitam a célula a recuperar o
equilíbrio alterado e com isso obter o funcionamento normal. O próprio
professor August Bier reconheceu em texto publicado em 1925, que a terapia
irritativa de Arndt-Schulz se aproxima da homeopatia fundada por Samuel
Hahnemann (1755-1843), colocando no mesmo nível, pela primeira vez na história
da medicina, a doutrina alopática da homeopatia. Nesse
mecanismo desempenha um importante papel a receptividade do indivíduo como também
o tipo de enfermidade que o aflige, já que um indivíduo são reage diferente
do indivíduo doente. Assim a incorporação parenteral de albuminas estranhas
provoca uma reação parecida com a que produzem as infecções agudas: as células
aumentam sua atividade, e da mesma maneira os tecidos locais afetados, aumento
dos glóbulos vermelhos e brancos e de todas as funções biológicas, do
metabolismo e da diurese, enfim o organismo sofre uma alteração, suas defesas
e a formação dos anticorpos se ativam. Como
o principal efeito da autohemoterapia é o estimulo do sistema retículo-endotelial
esclarecemos que suas principais funções são a limpeza de partículas
estranhas ao organismo provenientes do sangue ou dos tecidos (inclusive células
neoplásicas), toxinas e outras substâncias tóxicas. Além disso promove a
biotransformação e excreção do colesterol, o metabolismo de proteínas e a
remoção de proteínas desnaturadas. Assim respondendo por tantas e tão
importantes funções, fácil é de se entender o papel desempenhado pelo
sistema retículo-endotelial no determinismo favorável ou desfavorável de
processos mórbidos tão variados como sejam os infecciosos, neoplásicos,
degenerativos e auto-imunes. No
Brasil, a auto-hemoterapia também foi introduzida no início do século XX,
porque diferentemente dos tempos atuais, os médicos da época avaliavam as
experiências realizadas em outros países. O próprio Prof. Miguel Couto
(1864-1934), patrono da medicina brasileira,
sabia dos efeitos positivos da injeção de sangue autógeno. Cita
inclusive as experiências promovidas por Kitasato e Hehring, publicada em 1890,
relativas à imunidade do tétano. Com o sangue extraido da carótida de um
coelho realizou-se as seguintes experiências: dois coelhos receberam na
cavidade abdominal uma injeção de 2 e de 3 cc. deste sangue. Vinte e quatro
horas depois, estes dois animais e dois outros testemunhas foram inoculados com
uma cultura do bacilo do tétano (de Nicolaier). Os
animais testemunhas morreram tetanizados, enquanto que os dois vacinados com seu
próprio sangue continuaram sadios. Experiências análogas feitas com o soro
sangüíneo do coelho surtiram o mesmo efeito obtido com o próprio sangue. Na
época concluiu-se, a partir de inúmeras experiências do mesmo gênero, que o
soro sangüíneo dos animais em condições de imunidade contra uma dada
molestia infecciosa, tem propriedades profiláticas e terapêuticas em relação
a essa moléstia, sobretudo se os animais forem da mesma espécie. Sabemos
também que o Dr. Jesse Teixeira promoveu experiências no Hospital de Pronto
Socorro com 150 pacientes, seguindo sugestão de seu chefe Dr. Sylvio d’Ávila,
a partir de um artigo publicado nos EUA em 1936 por Michael Mettenietter,
cirurgião de Nova York. A
autohemoterapia foi aplicada como profilaxia das complicações pulmonares pós-operatórias,
que segundo o autor, eram as únicas existentes na época e consideradas da mais
alta valia, podendo ser vantajosamente empregada, quer na cirurgia de urgência,
quer nos casos em que o doente pode ser preparado. O
próprio pai do Dr. Luiz Moura, Dr. Pedro Moura já aplicava a vacina de sangue,
em 1943, quando ainda era estudante de medicina, e seu pai, chefe da enfermaria
da Santa Casa. O próprio Dr. Luiz Moura aplicava na véspera da internação no
paciente 10 ml. de sangue e cinco
dias depois repetia a mesma aplicação. Ele obtinha na época uma das taxas
menores de infecção hospitalar. Entretanto
com a descoberta dos antibióticos na década de 40, o uso da autohemoterapia
foi descontinuado, quando o mais normal seria acrescentar e não substituir. Além
do mais os laboratórios que produziam os antibióticos obtinham lucros
fabulosos com a venda dos medicamentos e com a autohemoterapia não lucravam
absolutamente nada... Pelo
que sabemos apenas no Brasil a auto-hemoterapia está proibida. Pelo menos no México,
Rússia, Estados Unidos ou Alemanha
sabemos que utiliza, ao lado de outros recursos terapêuticos, a vacina do
sangue ou como se diz em Portugal, o auto-sangue. Quando Beckenbauer pendurou as
chuteiras, alegou que atribuía seu desempenho físico à auto-hemoterapia.
Antes de cada jogo ele fazia uma aplicação de 10 ml. e atribuía a isso tanto
a saúde que tinha quanto a resistência física nos jogos.
No Brasil, o médico da seleção brasileira, José Luiz Runco trata lesões
em casos de fraturas de difícil calcificação, há vários anos, com injeções
de concentrado de plaquetas extraídas do sangue do paciente, na área da
fratura. Na opinião do médico essa técnica não provoca efeito colateral ou
causa qualquer tipo de rejeição, já que o sangue é do próprio paciente. Diante
da popularidade que a terapia adquiriu a partir da entrevista do Dr. Luiz Moura,
a atitude correta e ética das autoridades médicas, da ANVISA ou dos Conselhos
de Medicina, seria solicitar que a universidade brasileira promovesse experiências
duplo-cego, com avaliação clínica dos voluntários e, em pouco tempo, teríamos
a comprovação científica necessária para apoiar ou negar autenticidade à
sua introdução nos sistemas de saúde. Entretanto
as autoridades da área médica não podem desconhecer as experiências
anteriores, inclusive realizadas em países com maior tradição na área de
pesquisa da saúde do que o Brasil. O que nos leva a concluir que se trata na
verdade apenas de má fé ou de submissão colonizada a interesses extremamente
excusos. Infelizmente
a proibição somente gerou sofrimento e riscos para quem necessita de tal
tratamento, já que sabemos que inúmeros pacientes, padecendo de doenças crônicas,
vinham sendo submetidas a esse tratamento e agora serão obrigadas a contratar
pessoas não qualificadas para extrair o sangue e aplicar a injeção. Porque
dificilmente alguém deixará de procurar a auto-hemoterapia em função da
proibição, principalmente porque o paciente, ao contrário do que se imagina,
possui inteligência suficiente para perceber se um novo tratamento traz ou não
benefícios para si mesmo. Especialmente no caso de doenças crônicas, quando o
paciente convive anos com determinados sintomas e começa a perceber que alguns
deles somente amenizaram a partir do início de um determinado tratamento. Com a proibição, ocorre algo semelhante que ocorre
com a proibição das drogas alucinógenas.
A proibição apenas estimula o consumo clandestino e ilegal, favorecente
o traficante que pode vender as drogas com preços extorsivos bem acima do seu
custo ... Além
disso o que mais tem revoltado os adeptos da autohemoterapia é a questão da
prevenção do câncer. Ainda que não
seja possível provar, é possível estimular o sistema imunológico a destruir
as células pré-cancerosas no nascedouro. Com a ativação do sistema imunológico
pela autohemoterapia podemos impedir a formação de um tecido canceroso, isto
é, formado com células anormais. Novamente teríamos contribuido para aliviar
o sofrimento de milhares de pacientes e com isso diminuir a produção de
equipamentos radiológicos e quimioterápicos utilizados no tratamento do câncer
... Os
próprios adeptos da auto-hemoterapia estão se organizando com objetivo de
defender e finalmente obter o cancelamento da proibição e introduzir
definitivamente a prática da auto-hemoterapia no Sistema Único de Saúde.
Olivares Rocha, convencido dos benefícios obtidos com o tratamento praticado em
membros de sua própria família, decidiu distribuir gratuitamente uma cópia do
DVD com a entrevista do Dr. Luiz Moura e uma apostila completa com 145 páginas
sobre todos os dados disponíveis no momento sobre a auto-hemoterapia. Lamentavelmente
as novas gerações de médicos não conseguem nos deixar otimistas com relação
ao futuro. O episódio ocorrido em São Paulo, quando formandos de medicina
invadiram um pronto- socorro, gritando e soltando rojões em comemoração pelo
término do curso, faz-nos refletir se podemos continuar nos comportando como
pacientes passivos diante da insanidade e a hipocrisia que vem acometendo médicos,
que, na formatura se comprometem com os princípios do juramento de Hipócrates
de abster-se de causar dano ou dor aos pacientes e seguem sua carreira como
serviçais dos grandes laboratórios, que,
para verificar a venda dos produtos e quem prescreveu, negocia cópias das
receitas médicas com as farmácias. Além disso financia as viagens de médicos
que participam de congressos e com isso os médicos receitam o remédio do
laboratório que lhes dá mais vantagens. Portanto,
nós dentro em breve, teremos que deixar de ser pacientes diante desta realidade
e nos organizarmos ativamente diante do comportamento anti-ético de médicos e
de laboratórios. Basta analisar o raciocínio simplório de um financista da
indústria farmacêutica, numa entrevista ao jornal Herald Tribune em 1o. de março
de 2003: “O primeiro desastre é se você mata pessoas. O segundo desastre é
se as cura. As boas drogas de verdade são aquelas que você pode usar por longo
e longo tempo.” E,
para concluir, há que reclamar do descumprimento da missão primordial da
ANVISA que objetiva "proteger e promover a saúde da população garantindo
a segurança sanitária de produtos e serviços e participando da construção
de seu acesso.” Além disso tal proibição impede as pessoas de realizarem a
livre escolha dos serviços de saúde, infringindo o direito do consumidor (Lei
8078/90). Enfim convidamos os cidadãos brasileiros violentados em seu direito
à saúde garantido pela Constituição Federal de 1988 a assinarem o
abaixo-assinado dirigido ao Presidente da República e ao Ministro da Saúde em
http://www.abaixoassinado.org/assinaturas/assinar/736 *Prof.
Douglas Carrara Antropólogo djcarrara@hotmail.comEste
endereço de e-mail está protegido contra spam bots, pelo que o Javascript terá
de estar activado para poder visualizar o endereço de email Referências
bibliográficas: ALMEIDA,
Eduardo & Luís Peazê: 2007
– O Elo Perdido da Medicina – Ed. Imago – Rio de Janeiro BIER,
August: 1941
– Qual Deve Ser a nossa Atitude a respeito da Homeopatia – in Voz Homeopática
- Rio de Janeiro COUTO,
Miguel: 1935
– Lições de Clínica Médica – Flores e Mano – Rio de Janeiro MOURA,
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– Entrevista com o Dr. Luiz Moura – Ana Martinez e Luiz Fernando Sarmento ROCHA,
Olivares: 2008
– Auto-Hemoterapia – Contribuição para a Saúde – Rio de Janeiro STAUFER,
Karl: 1971
– Homeoterapia - Hochstetter/Propulsora - Santiago - Chile TEIXEIRA,
Jesse: 1940
–Autohemotransfusão – Complicações Pulmonares Pós-Operatório in
Brasil-Cirúrgico – Vol. II, No. 3, MAR/1940, pp. 213/230 VERONESE,
Ricardo: 1976
– Imunoterapia, o Impacto Médico do Século in Revista Medicina de Hoje –
março/1976 Atualizado em ( 27-Jan-2009 ) ---
Artigo publicado inicialmente no site Saúde & Lazer em 27-Jan-2009.
Para ver o artigo naquela site, o leitor pode acessar
http://www.saudelazer.com/index.php?option=com_content&task=view&id=5397&Itemid=49
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É uma técnica simples, em que, mediante a retirada de sangue da veia e a aplicação no músculo, ela estimula um aumento dos macrófagos, que são, vamos dizer, a Comlurb (Companhia de Limpeza Urbana) do organismo. Os macrófagos é que fazem a limpeza de tudo. Eliminam as bactérias, os vírus, as células cancerosas, que se chamam neoplásicas. Fazem uma limpeza total, eliminam inclusive a fibrina, que é o sangue coagulado. Ocorre esse aumento de produção de macrófagos pela medula óssea porque o sangue no músculo funciona como um corpo estranho a ser rejeitado pelo Sistema Retículo Endotelial (SRE). Enquanto houver sangue no músculo o Sistema Retículo Endotelial está sendo ativado. E só termina essa ativação máxima ao fim de cinco dias. A taxa normal de macrófagos é de 5% (cinco por cento) no sangue e, com a auto-hemoterapia, nós elevamos esta taxa para 22% (vinte e dois por cento) durante 5 (cinco) dias. Do 5º (quinto) ao 7º (sétimo) dia, começa a declinar, porque o sangue está terminando no músculo. E quando termina ela volta aos 5% (cinco por cento). Daí a razão da técnica determinar que a auto-hemoterapia deva ser repetida de 7 (sete) em 7 (sete) dias. Essa é a razão de como funciona a auto-hemoterapia. É um método de custo baixíssimo, basta uma seringa. Pode ser feito em qualquer lugar porque não depende nem de geladeira - simplesmente porque o sangue é tirado no momento em que é aplicado no paciente, não há trabalho nenhum com esse sangue. Não há nenhuma técnica aplicada nesse sangue, apenas uma pessoa que saiba puncionar uma veia e saiba dar uma injeção no músculo, com higiene e uma seringa, para fazer a retirada do sangue e aplicação no músculo, mais nada. E resulta num estímulo imunológico poderosíssimo.
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CLIQUE AQUI OU NA FOTO PARA ACESSAR O ABAIXO-ASSINADO
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• Esta pesquisa é destinada somente para pessoas que fazem ou já fizeram aplicações de Auto-hemoterapia durante um período mínimo de um mês.
Resultado da primeira pesquisa virtual de
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FANTÁSTICO, CONSELHOS E USUÁRIOS |
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. "FRAUDE" FORJADA (AUTO-HEMOTERAPIA NO FANTÁSTICO) |
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. O MÉDICO BAIXOU O NÍVEL (PRESIDENTE DO CFM DETRATA COLEGA) |
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. PARECER DO CREMERJ É CHEIO DE FALHAS (PARECER NÃO TEM ARGUMENTOS CONTRA AUTO-HEMOTERAPIA) |
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. AUTO-HEMOTERAPIA, UMA QUESTÃO DE PESQUISA (PARECER DO CFM É CHEIO DE DÚVIDAS) |
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. PESQUISA E ABAIXO-ASSINADO SOBRE AUTO-HEMOTERAPIA (SITES UTILIZAM ESTES MEIOS PARA CONSTATAÇÕES E DEFESA DA AUTO-HEMOTERAPIA) |
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. AUTO-HEMOTERAPIA: PROIBIÇÃO PODE SER PENA DE MORTE PARA MUITOS (ARTIGO MOSTRA CONSEQUÊNCIAS DA PROIBIÇÃO) |
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. CASSAÇÃO DE REGISTRO DO DR. LUIZ MOURA VIOLA DIREITOS HUMANOS |
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. DR. ALEX BOTSARIS QUER EQUILÍBRIO NA AVALIAÇÃO DA AUTO-HEMOTERAPIA |
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. Médico diz que prescrever auto-hemoterapia é ato de humanidade |
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. Médico mineiro diz que auto-hemoterapia seria redenção da saúde pública |
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Auto-Hemoterapia Contribuição para a Saúde Conversa com Dr. Luiz Moura ___________________________
Transcrito do vídeo-depoimento realizado por Ana Martinez e Luiz Fernando Sarmento _____________________________________________ |
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LEIA A TRANSCRIÇÃO DO DVD DO DR. LUIZ MOURA
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. PARTICIPE DO FORUM SOBRE AUTO-HEMOTERAPIA: http://inforum.insite.com.br/66763/ |
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. ASOCIACION MEXICANA PARA EL DIAGNOSTICO Y TRATAMIENTO DE ENFERMEDADES AUTOINMUNES |
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